VIDA MANSA

26 dezembro 2007

Aprendendo...





17 fevereiro 2007

Mais um hobby para comer grana

Estamos em São Paulo. A programção para este final de semana era ir para a gandaia. Mas, não para coisas de Carnaval e sim para shows de rock ou as boates de música eletrônica. Infelizmente, ficamos no hotel dormindo pois a Monica estava passando mal. Ela está com a garganta inflamada e febre e está tomando antibiótico. Achamos que foi pelo ar condicionado do navio e ficar tomando vento.

Eu saí sozinho agora de manhã para comprar peças para o VW TL 1972 que estou restaurando. O carro está na oficina há um ano. Fui visitar lojas especializadas em peças para automóveis antigos. É impressionante como este tipo de carro é valorizado. Só o volante original custa aproximadamente R$ 400. A cobertura do painel de um material que imita madeira não existe para comprar. E eu que iria tirar a que tenho, pois achava feia. O cara da loja aconselhou manter uma velha detonada para não desvalorizar o veículo se colocar outro tipo.

Vamos ver se a Monica melhora e possamos sair hoje.

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15 fevereiro 2007

O numero da sorte e 31

Depois da viagem compensada pelas belezas naturais e pela diversao, ontem a noite compensou pela parte financeira. Ganhei o premio principal do bingo de ontem, frustrando mais de 50 jogadores. Recebi US$ 108 (aproximadamente R$ 246, pelo cambio do navio a US$ 2,28). Bati com o numero 31.

Hoje visitarei a ponte de comando do navio, visita restrita, limitada e com custo a US$ 8.

A noite ontem foi de Carnaval do Navio. A comida continua fazendo estragos... devo ter engordado uns 5 kg. Ao menos e essa a sensacao que da por nao resistir a gulodice.

• este teclado nao pega acentuacoa.
• este e o post mais caro da minha vida de blogueiro: o acesso a internet no navio custa US$ 0,65 por minuto.

14 fevereiro 2007

Tempo nublado no sul

Depois de pegarmos sol na Bahia, estamos torcendo para que o sol saia em Santa Catarina. Chegamos a Florianópolis por volta das 8h de hoje. Mas, antes de sairmos do navio participamois do curso de origami.

Fomos para Florianopolis por volta das 11h. Desembracamos em Canasvieiras e fomos até a badalada Praia Mole. Mas, foi sem graça. O mar tem ondas fortes e a água é fria. Ideal para surfistas, mas ruim para quem quer tomar banho. Gastamos quase uma hora e meia viajando de ônibus até a praia, passando por três linhas de circular. Seria melhor ter ficado na praia de Canasvieiras.

O dia foi agitado ontem no navio. Tivemos aula de salsa (apesar disso não perdi o ritmo roqueiro). À noite jogamos bingo e quase ganhamos o prêmio principal. A Mõnica ficou por uma pedra e por pouco não ganhamos US$ 45.

Depois teve festa dos Anos 60 e depois a boate com música eletrônica. Fomos dormir por volta das 3h da madrugada. O navio sai no final da noite de hoje e amanhã fica o dia inteiro navegando. Voltamos a Santos no início da manhã de sexta-feira.

13 fevereiro 2007

O cruzeiro das loucas (ou loucuras)

Estamos com sorte neste cruzeiro, bem diferente do que fizemos no ano passado. Sol, boa programação, animação e diversão.

Depois dos comes e bebes do primeiro dia (até tive que tomar um sonrisal pela gulodice na fartura de comida), tomamos sol na pisicina e participamos das festas: forró no salão e techno na boate. Fomos dormir por volta das 2h da madrugada... e eu rindo como dançarino desengonçado de forró.

Foi a primeira vez que dancei "isto". Fechei os olhos, agarrei a Monica na cintura e saí tentando os tradicionais "dois pra lá e dois pra cá", esbarrando nos outros casais com a pista cheia. Depois, na boate, já era mais a minha praia e fiquei tranquilo com a música eletrônica.

11 fevereiro 2007

Revendo os amigos

Uma coisa bacana desta viagem foi reencontrar os amigos. Além da Patrícia, amiga de adolescência em Foz do Iguaçu e que não nos víamos por mais de 15 anos, também encontrei em Salvador o Messias, da banda brincando de deus (em minúsculo mesmo) e hoje à noite fomos na casa de Fabinho e Maíra (ele da banda Snooze, de Aracaju e que está morando em São Paulo). Tomamos um vinho e tivemos uma agradável conversa.´

Saímos amanhã cedinho para Santos para a terceira etapa da viagem: o cruzeiro. O navio sai do porto às 17h.

Do litoral para a correria urbana

Chegamos em São Paulo por volta das 6h20 de ontem e o avião pousou mesmo em Congonhas, apesar dos boatos de que estaria interditado. Pegamos um táxi até o hotel próximo da avenida Paulista, dormimos e já pude atualizar os filmes. Vimos à tarde "O Labirinto do Fauno" e à noite "Borat".

O primeiro é um prato cheio para quem gosta da cultura fantástica, estilo "Sandman". O segundo foi o filme que mais ri nos últimos tempos, só comparável quando vi pela primeira vez "South Park - O Filme".

Hoje acordamos por volta das 10h e fomos para o Museu da Língua Portuguesa, Pinacoteca, almoçamos no Mercado Municipal e estamos na Fnac. Programas bem culturais.

São Paulo é outro mundo se compararmos a Salvador. E que eu me identifico bem mais. Pessoas com cabelos estranhos (bem normais para mim), diversas lojas com roupas descoladas, shows para todos os lados, exposições, entre outros.

Comprei umas camisetas de bandas e filmes, além de revistas, livros, dvds e cds. As malas vão ficar mais pesadas na volta.

09 fevereiro 2007

Comer, beber e viver

Dois momentos gastronomicos bem diferentes:

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Restaurante self-service de beira de estrada no estado de Goiás onde o ônibus parou para almoçarmos no segundo dia de viagem. O visual da comida não era nada convidativo e não arriscamos. Comemos bem pouco os dois e a conta ficou em R$ 6

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Almoço no restaurante Coló, em Arembepe (BA). Vista privilegiada para o mar, uma deliciosa moqueca de peixe e uma cerveja bem gelada.

Prontos para outra

Terminamos a primeira etapa da viagem. Passamos a manhã toda na Praia do Forte, um dos pontos históricos de Itaparica. Saimos às 7h e fomos conferir um projeto esportivo da prefeitura em oferecer atividades para os turistas e moradores locais. O destaque é a hidroginástica no mar. Chegamos ao final, mas consegui encontrar o prefeito e fazer uma entrevista com ele sobre suas iniciativas turísticas.

Acabamos de almoçar, arrumamos as malas e estamos indo para Salvador deixar as bagagens no guarda-volumes. Vamos fazer uma "horinha" no shopping (provavelmente, ver algum filme no cinema), jantar e depois iremos para o aeroporto à noite. A previsão é chegar em São Paulo às 6h, se não houver atraso.

A sacizada reunida

Fotos: Andye Iore

Enquanto a Adap/Galo humilhava o Coxinha no Willie Davids, na última quarta-feira em Maringá, por 4 a 2, eu estava no estádio Octávio Mangabeira (vulgo Fonte Nova) vendo a recuperação do Bahia no Campeonato Baiano 2007.

Estou em férias em Itaparica e não poderia deixar de ver um jogo por aqui. Tentei ir ao Barradão, pois tenho mais simpatia pelo rubronegro Vitória. Mas, o taxista disse que a corrida de táxi ficaria em aproximadamente R$ 70 e aí desisti. O estádio da Fonte Nova é no centro de Salvador e o estádio é mais bacana.

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O jogo foi Bahia 3 x 1 Itabuna. O time da casa ainda está em formação, estreou quatro jogadores, está empolgado na competição e já está em segundo lugar com 15 pontos. O rival Vitória tem 19 pontos. Já o Itabuna está em 11° (penúltimo) com apenas 4 pontos.

O Fonte Nova tem um gramado que é um “tapete”, seis painéis com 40 lâmpadas cada (o que proporciona uma ótima iluminação no campo) e dois anéis de arquibancada. O superior estava praticamente vazio, já que o time vem de uma “fase” ruim no Brasileirão.

A torcida – que sempre foi uma das mais festivais do país - não tem muita paciência e só apóia quando acontecem boas jogadas e, claro, nas comemorações de gols.

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O que me chamou a atenção foi que há poucas placas de publicidade ao redor do campo. Bem diferente do estado do Paraná, onde já cobri jogos com mais de 50 (!) placas de propaganda à beira do gramado.

O destaque do time hoje é o atacante Fábio Saci. O apelido é porque ele comemora os gols que faz pulando em uma perna só.
O legal é que a torcida na arquibancada faz o mesmo... a sacizada reunida. E a torcida: “Uh, terror! Saci é matador!”. Ele é o terceiro artilheiro da competição com seis gols.

Só tinha uma bandeira que estava pendurada no alambrado atrás do gol dos fundos. Um hábito da torcida é impulsionar o time com palmas: são três palmas pausadas seguidas de duas rápidas. Não vi nenhum torcedor do Itabuna.

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A única torcida organizada – Terror Tricolor – chegou na metade do primeiro tempo (perdeu o primeiro gol) e mal viu o jogo. O grupo com pouco mais de dez torcedores ficava simulando brigas entre eles e fazendo outras brincadeiras.

O placar eletrônico fica sobre a entrada principal, atrás do gol entre os dois anéis de arquibancada. Ele é pequeno e apresenta poucas informações durante o jogo: os resultados de outras partidas da rodada e renda e público.

Neste dia, 12.683 torcedores e renda de R$ 56.025. Paguei R$ 10 pelo ingresso de arquibancada. Outros preços: cerveja (Skol e Brahma): R$ 2, refrigerante R$ 1,50, camisa do Bahia (não oficial) entre R$ 25 a R$ 35. Experimentei um conjunto de suco de caju e coxinha de frango tradicionalmente apimentada por apenas R$ 1,50 (solução para quem estava com muita fome e não queria esperar o jogo acabar).

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A saída do estádio foi tranquila com fluxo rápido. No próximo domingo tem o clássico BaVi, no Barradão, e a disputa nas arquibancadas promete ser quente.

07 fevereiro 2007

Os milagres da tecnologia

Por isso não vivo sem computador e internet. Fazendo uma pesquisa online achamos passagens de avião mais baratas que as de ônibus de Salvador (BA) para São Paulo (SP). A de via terrestre custa R$ 230 e a viagem dura um dia e meio. Já a de via aérea custa R$ 199 e a viagem dura apenas três horas. Uma economia pequena, mas que contabiliza no final da viagem e ajuda a gente a conhecer mais lugares.

Boa gente

Aquelas piadas que sempre vemos e ouvimos por aí sobre a "lentidão" dos baianos é verdade. O ritmo na Bahia é outro. Para andar no shopping você precisa ter (muita) paciência... nada de correria.

Mas, o que mais impresssiona é o atendimento em órgãos públicos e no comércio. O que pode parecer descaso, é um mero costume. Você pergunta e a pessoa que está ali para lhe atender não responde, faz de conta que você nem existe. Aí, você precisa fazer a mesma pergunta duas ou três vezes até conseguir a informação.

Fui usar o banheiro de uma das rodoviárias que passamos e até achei que pudesse ser preso por causar uma ruptura muscular no rapaz que recebia os R$ 0,50 para entrar no banheiro. O baiano estava lá estirado, como em uma rede. Eu pensei que ele fosse se acomodar na cadeira para receber a moeda, mas que nada. O rapaz só esticou o braço e abriu a mão esperando a moeda cair na mão dele.

06 fevereiro 2007

A preservação das tartarugas

Sinto como se a viagem e toda a grana gasta já tivessem sido compensados. Poderia até ir embora agora que iria bem feliz. Visitamos ontem o Projeto Tartaruga Marinha (Tamar), em Praia do Forte (a aproximadamente 100 km de Salvador). Como o que fomos em Arembepe era uma base secundária, decidi ir à base-sede, fundada em 1980, a primeira do país. E valeu a pena. Acho que vai render uma reportagem muito bacana para o jornal.

tartaruga

A cada mil filhotes que saem dos ninhos e vão para o mar, apenas um ou dois chegam à vida aulta

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O maior desafio do projeto foi conscientizar os pescadores para parar a pesca de tartarugas

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Há sete espécies de tartaruga no mundo, das quais cinco desovam no Brasil

tartaruga

A tartaruga marinha viaja o mundo todo e volta à mesma praia onde nasceu para fazer o ninho

tartaruga

O Tamar tem 22 bases pelo litoral brasileiro

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05 fevereiro 2007

A arte urbana de Salvador

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Salvador é uma cidade suja. É comum ver muito lixo pelas ruas, mesmo no centro.
Mas, uma das coisas que achei bem legal é que há grafites por todos os lados (foto). Inclusive com algumas obras com apoio da prefeitura.

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Coisa de baiano

pimentaComo em toda viagem sempre tem algumas "trapalhadas", eu já fiz a primeira. Fomos almoçar uma moqueca no restaurante à beira mar Coló, em Arembepe, e em cima da mesa tinha um pote com pimenta (foto). O esperto aqui pensou: "Vamos ver se é verdade que a pimenta baiana é forte..."

Aí, ainda tive a idéia genial de colocar apenas duas pequenas gotas e misturar com farinha. Quando coloquei na boca, parecia que tinha comido alguns quilos da pimenta mais forte que existe. E olha que as tais gotas eu coloquei na língua. Logo em seguida começou a arder a gengiva, lábios, olhos, orelhas, pescoço... Caímos na risada. Chamamos uma das garçonetes e perguntamos como era feita a pimenta:

• pimenta malagueta fina
• limão, água e azeite doce batidos no liquidifcador
• misturar, deixar curtir e servir

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Tempo sem tempo

As horas passam aqui e nem percebemos. Vai um resumo do que fizemos nos dois últimos dias:

• visitamos o Projeto Tamar, em Arembepe. Visita obrigatória para quem gosta de Meio Ambiente, pois o projeto visa proteger e ajudar na procriação destes animais marinhos.

• fomos conferir se a música de Toquinho e Vinicius de Moraes corresponde à realidade... e é mesmo. A tarde em Itapuã foi ótima!
"Um velho calção de banho
o dia pra vadiar
Um mar que não tem tamanho
e um arco-íris no ar..."


• um programa urbano para não perder a prática. Fomos ver no Shopping Iguatemi o filme "Babel", de Alejandro González Iñárritu, um dos favoritos ao Oscar este ano. Muito bacana ver o então conceito "arte" atingir um público maior. O filme é ótimo e causa boas reflexões sobre o comportamento humano.

04 fevereiro 2007

A soja toma conta da Bahia

sojaComo escrevi antes, fiquei avaliando sobre o quadro que vi na região nordeste do estado da Bahia.

Por quase três com o ônibus rodando e so se via soja (imagem) dos dois lados da rodovia. Algodão e trigo ocupavam uma pequena area. Vi caminhonetes de agriculores com placas de Maringa e São Pedro do Ivai, no Parana. Nos postos de combustiveis, centenas de caminhões de carregar grãos. E, nas cidades, diversas lojas de implementos agricolas.

Um passeio por Salvador

Hoje o dia foi extremamene cansativo e ficamos bem pouco na praia. Saímos cedo e fomos para Salvador conhecer o Mercado Modelo, Elevador Lacerda e o Pelourinho. Andamos muito e e não cumprimos o roteiro programado. A única coisa chata é o assédio absurdo dos vendedores ambulantes.

pelo
O Centro Histórico de Salvador deixa qualquer um impressionado

baiana
Andye tentando descobrir o que que a baiana tem...

mmodelo
O Mercado Modelo e sua grande diversidade cultural

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03 fevereiro 2007

Colírio

coqueiro

Poucos lugares do mundo tem o privilégio de oferecer uma imagem como essa.
Chegamos de madrugada, olhei para o céu e vi a lua, entre nuvens, iluminando o coqueiro.

Uma noite em Itaparica

centro
A tradição é preservada no centro de Itaparica

capitao
Pessoas interessantes se reúnem para animadas conversas no Bar Capitão

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A "Dona Patroa" e eu; ela deixou o estilismo de Moda para virar turista

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A secretária executiva Patrícia e o corretor de imóveis Ricardo que nos recepcionaram na casa deles; Patrícia é amiga de adolescência e eu não via há mais de 15 anos; nos reencontramos via Orkut

• saboreamos um delicioso risoto de lula e uma cerveja bem gelada ao som de bossa nova. O papo ficou ainda mais animado com a presença do poeta Bernardo Linhares, fã de Vinícius de Morais e Augsuto dos Anjos.
Já temos agendado para a noite de sábado um "bacalual", um lual com bacalhoada na praia. Aguardem fotos!